Começa a valer a partir de hoje o reajuste médio de 3,78% nas tarifas das contas de luz de 216 municípios atendidos pela Energisa Paraíba.
O acréscimo foi estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no último dia 21.
A
tarifa de alta tensão como indústria e grandes consumidores vai
registrar alta maior (4,27%), enquanto para as unidades de baixa tensão
(residenciais) a elevação será menor (3,60%)
No começo deste mês, a
distribuidora havia proposto um reajuste médio bem mais alto à Aneel
(8,45%), mas o diretor da agência reguladora e relator da análise da
Energisa Paraíba, Julião Silveira Coelho, reduziu o reajuste médio para
3,78%.
De acordo com o contrato de concessão, cabe exclusivamente à
Aneel estabelecer o índice de reajuste da tarifa que deve cobrir todos
os custos da cadeia da energia elétrica: geração, transmissão,
distribuição e comercialização, além dos encargos setoriais e impostos
que correspondem a 35,06% do valor da tarifa.
Em pronunciamento
oficial, a Energisa - que atende a 1,1 milhão de unidades consumidoras
no Estado - explicou que o aumento é inferior à correção de tarifas de
outras concessionárias da região Nordeste, como a do Rio Grande do Norte
(Cosern: 6,05%) e a da Bahia (Coelba: 6,15%).
Segundo a
distribuidora, para calcular o Reajuste Anual das Tarifas, a agência
reguladora considera, entre outros fatores, a variação no período do
Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e dos demais custos havidos
pela distribuidora no respectivo período.
Ela ressaltou que o
Reajuste Tarifário 2011-2012 é inferior à variação dos dois principais
índices de acompanhamento da inflação no país.
Nos 12 meses relevantes para a definição do reajuste, a Aneel considerou o IPCA cotado em 5,14%, enquanto o IGP-M somou 5,98%.
No começo deste mês, a Energisa Paraíba havia proposto um reajuste médio de 8,45% que foi rejeitado pela agência reguladora.
O último reajuste aprovado pela Aneel, em agosto do ano passado, teve um efeito médio no bolso do paraibano de 7,59%.
Para residências, o incremento foi de 8,06%, enquanto para as unidades de maior porte, o aumento aplicado foi de 6,43%.