Time estava indo para jogo em Guarabira. Técnico e preparador de goleiros são os casos mais graves e foram para
O ônibus do Cruzeiro de Itaporanga, que levava todo o elenco e a comissão técnica para Guarabira, se envolveu em um grave acidente na saída do município de Areia, deixando dez pessoas feridas no início da madrugada deste domingo.
O veículo tombou e virou na descida da Serra de Areia a aproximadamente 40km do destino final, local da partida contra a Desportiva, pela quarta rodada da 2ª divisão do Campeonato Paraibano.
O atacante Delany, por exemplo, que é o artilheiro da competição com
dez gols, teve cortes nos braços e nas pernas e precisou levar pontos.
No entanto, ele segue com o grupo na volta para a cidade de Itaporanga,
no Sertão do Estado.
O tenente Edigley Alves, da Polícia Militar e que viajava com o grupo,
explicou que o ônibus estava começando a descer a serra, por volta de
meia noite, quando faltou freio no ônibus. Desgovernado, o motorista
jogou o ônibus para o acostamento, com o objetivo de pará-lo.
Devido ao
peso, contudo, este tombou e se arrastou por cerca de 40m dentro do
mato.
O zagueiro Rogério, abalado, disse que o time não tinha ânimo para jogar hoje e que todos só pensavam em voltar para suas casas.
- Estamos bem agora. Mas com o que aconteceu não temos como jogar hoje.
O nosso técnico está em um hospital e nosso preparador de goleiros com
costelas quebradas. Não temos como jogar – disse o jogador.
O presidente do clube, Nosman Barreto, disse que já comunicou à FPF
sobre o acidente e que o jogo vai ser mesmo adiado. O elenco está
voltando para Itaporanga. Ele explicou que o ônibus próprio do clube
teve problemas na saída da cidade e que a solução foi alugar um outro,
"de um amigo". E que por fatalidade este acabou apresentando falhas
mecânicas na descida da serra.
- Todos da região sabem que aquele trecho de estrada é muito perigoso. O que aconteceu foi uma fatalidade quando já estávamos bem perto de nosso destino. O pneu do ônibus travou e o freio falhou justamente numa descida. Por sorte não caímos num barranco maior. É como se um avião tivesse caído e todos tivessem sobrevivido - comparou.
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