Amigos do Bom Nome, bom dia.
Aí vizinho a vocês uma escola municipal foi destaque negativo na mídia estadual, na imprensa da Paraíba.
O projeto Ministério Público na Educação pegou a escola de Pau Ferro no flagra! Segundo o Ministério, a escola apresenta salas mal iluminadas, mal ventiladas e sem acessibilidade, crianças de 3 a 13 anos estudando juntas, crianças na quinta, na quinta série que não sabem ler nem escrever. Segundo a promotora Cláudia Viegas, havia uma única professora para atender a todos os alunos. Devia ser a professora Irene.
Havia também segundo a fiscalização havia também uma bacia com água barrenta sendo utilizada para lavar panelas.
Essa agua barrenta é o xis da questão.
O Dizendo Tudo leu a matéria e teceu comentários contrários a Prefeitura, responsável pela escola e, consequentemente pelos alunos.
O Falando a Verdade levou a professora Ana Lima, secretária de Educação para tentar explicar os fatos.
Não conseguiu. Não tinha como não conseguir.
A secretária desde o inicio de sua fala se pautou na sujeira que havia no local, o que não foi ponto máximo da fiscalização. Disse que as férias escolares para funcionários e professora eram do foi do dia 22 de dezembro ao dia 22 de janeiro, e que mesmo enviando material para limpeza e merenda, em 14 de fevereiro, 22 dias após as férias, a escola permanecia do mesmo jeito, sendo preciso- e aí eu acho que foi um tiquim de exagero da secretaria- praticamente 12 horas de trabalho de limpeza e mais três caminhões de entulhos para deixar o local adequado. Acho que nem o carnaval de Camalau gerou tanto lixo.
Com relação à agua barrenta, a professora secretária disse que está sendo feito um poço artesiano ao lado da escola ou próximo a ela e que essa agua provavelmente tenha vindo de lá. Mas e a cisterna?
Tem cisterna lá e que segundo a secretaria é abastecida regularmente por carro pipa e aí não entendia o porquê de terem usado a agua barrenta, e ainda na linha da interrogação, pergunta-se porque as auxiliares optariam pela agua barrenta ao invés da agua potável? Não havia agua potável na cisterna. A própria secretária confirmou isso ao dizer que um dia depois da fiscalização as auxiliares lavaram finalmente a cisterna.
É preciso lembrar aos leitores que a agua barrenta, segundo a promotoria, era para lavar as panelas e não para consumo dos alunos e funcionários.
Há perguntas a fazer diante do pronunciamento da secretária;
(1º) Porque ela como secretária, em visita tão nobre da justiça, não esteve juto as promotoras, ao invés de somente disponibilizar para essa equipe de fiscalização e conselho tutelar um automóvel ?
(2º) Porque não é feita na escola uma vistoria regular? Um controle regular de agua, de limpeza e de assiduidade de funcionários?
(3ª) A professora Irene não é gestora, qual poder ela tem sobre funcionários públicos?
(4º) Mesmo sabendo que a promotoria iria a Pau Ferro, porque a secretária só esteve lá no dia seguinte?
(5º) Porque essa equipe incompetente de Pau Ferro só foi notada agora? Porque o assunto chegou à imprensa? Ou num era antes, incompetente?
Durante se pronunciamento a secretaria esqueceu-se de responder perguntas e acusações gravíssimas e importantes, como por exemplo, o motivo de ter uma só professora para 17 alunos com idade entre 3 e 13 anos, três deles na quinta série e sem estarem alfabetizados.
A professora não falou sobre a sala mal iluminada, sem acessibilidade e mal ventiladas, responsabilidade da secretaria que ela dirige.
A Secretaria não respondeu outra grave acusação que vem do sindicato sobre a professora Aldeane - se não me engano- de que tinha solicitado um lugar na zona urbana para exercer sua profissão por conta de sua gravidez ser de risco já ela teria sido alertada pelo médico que se continuasse se deslocando de moto para a zona rural correria o risco de perder o filho, segundo o sindicato a Secretaria de Educação a informou através de ofício que ela deveria voltar a ensinar no sitio senão perderia o emprego. Aquele carro que a secretária manda levar as promotoras para fiscalização num cabe ou num serviria a essa professora não ?
Com relação à Escola de pau Ferro, a secretária disse que pode ter sido um ato proposital ou político da professora. A pergunta é, quantos atos propositais a professora ensina aos alunos, aos 17 de sua sala? Terão esses alunos aprendidos atos propositais para avida? Com fundo politico? Pondo em risco a saúde de alunos, funcionários, comunidade e dela mesmo?
No rádio Ana Lima disse que no dia 13, professora e auxiliares fizeram uma gambiarra, uma meia boca na limpeza, mas que ela, a secretária como mãe, ao chegar no dia 15, ao ver a situação da escola de Pau Ferro se sentiu um ninguém. E com gestora, secretária, o que a senhora sentiu?
Sim, porque a senhora e quem escolhe seu pessoal. A senhora é quem define aonde cada um vai e o que cada um fará, da forma que a senhora achará melhor e conveniente para a secretaria.
É bom que se frise que em momento nenhum a prefeitura foi acusada de negligencia no tocante a entrega de material de limpeza ou de merenda, o que comento aqui é a falta de zelo- nesse episódio- da Secretaria de Educação do Município de Monteiro para com uma de suas escolas.
Acho que punir um funcionário e justificar em meios de imprensa constrange o servidor. Não há o que discutir em programas radiofônicos o erro de um servidor, principalmente sendo seu comandado e muitos menos para que sirva de exemplo... O exemplo se da com liderança e, sobretudo, com eficiência. Coisa que faltou em todos os níveis na escola de Pau Ferro.
A Secretária suspendeu por 15 dias funcionários e professora. A prefeita Edna deveria dar uma suspensão na secretária.
A Educação em Pau Ferro não vai acabar. E até porque é pau e é ferro ao mesmo tempo, a escola e os alunos sobreviverão, agora quanto à professora e funcionários...
Quinta Feira a gente se encontra de novo. Bom dia a todos.
Fonte:Giro Cariri
