sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Secretário determina garantia de vida dos acusados da barbárie de Queimadas

Click Monteiro | 16:41 |
Acusados foram rejeitados pelos outros apenados quando chegaram


Quando chegaram ao Presídio de Segurança Maxima PB1 em João Pessoa, os acusados de estuprarem cinco mulheres e matarem duas não foram bem recebidos pelos outros detentos que não queriam dividir o mesmo espaço com os novos companheiros. 

Após oito dias em uma cela especial de reconhecimento, os setes homens foram transferidos para celas comuns.

Por tanto, o secretário de Administração Penitenciária, Harrisson Targino, determinou a direção do PB1 que tome todos os cuidados necessários para garantir a integridade física dos referidos presos, bem como dos outros detentos.

Targino disse que a natureza dos crimes exige determinados cuidados, e que por isso eles passaram por um prazo de isolamento. "Mas eles já estão em celas comuns, tratados como prisioneiros comuns e à espera de decisão da justiça”, acrescentou.

A transferência de presos de celas de isolamentos para celas comuns é feita após consulta ao Ministério Público e à Justiça. No entanto, o secretário explica que a decisão é fundamentalmente administrativa, determinada pela Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe), a partir de dados da direção da unidade, que avalia as condições para a colocação de presos em celas comuns.


O PB1 e o PB2, que formam um só presídio, têm capacidade de 700 detentos e hoje abriga cerca de 640 detentos. No Estado, a população carcerária é em torno de 8,1 mil presos, número que se altera por conta da rotatividade normal de novos detentos e de presos que ganham a liberdade após cumprimento da pena.


Princípio de tumulto – Na madrugada desta sexta-feira (24), os agentes de segurança penitenciária e os policiais militares de plantão no PB1 ouviram um barulho em três celas. De imediato, foi acionado o Grupo Penitenciário de Operações Especiais da Paraíba (Gepoe), criado recentemente para a contenção de motins, manutenção da ordem e disciplina em momentos de distúrbios, entre outras ações. 

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) também providenciou reforço policial e a situação foi controlada.
 

Da redação com assessoria
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