Foto: Walla Santos |
Família acusa o Trauma e o Edson Ramalho pela morte de paciente
Novas
acusações de descaso com a vida voltam a 'pesar' contra o Hospital
Edson Ramalho, em João Pessoa. De acordo com a família de Franklin da
Silva Alcântara, de 33 anos, o rapaz que morreu na manhã desta
segunda-feira (30) foi vítima da burocracia do hospital.
"Ele precisava
fazer uma cirurgia de cabeça e um "jogo de empurra" entre o Edson
Ramalho e o Hospital de Trauma desde a última quarta-feira impediu a
remoção de Franklin", desabafou Alexandro Carlos, primo da vítima.
De
acordo com Alexandro, o sofrimento de Franklin começou quando, com
fortes dores de cabeça e febre alta, foi acionado o Samu que se negou a
transferir o então doente para o hospital.
A família, então, o
levou para o São Vicente de Paula e por ter urinado nas proximidades da
sala de um médico foi recomendado sua internação em um sanatório.
Desesperada, a família buscou ajuda no Edson Ramalho onde foi descoberto
um coagulo em sua cabeça e que por falta de neurocirurgião, foi
recomenda sua transferência para o Trauma que, por sua vez, se negou a
receber o paciente por falta de vagas.
De acordo ainda com
familiares do rapaz, quando Franklin recebeu confirmação de vaga no
Trauma foi impedida a sua remoção pelo Edson Ramalho. "O Jogo de empurra
entre os dois hospitais durou até a manhã de hoje quando Franklin da
Silva Alcântara, residente no Valentina de Figueiredo, faleceu",
denunciou o seu primo.
Revoltado, Alexandro Carlos não se conforma
com a morte do rapaz que ocorreu por volta das 10h, mas a família só
foi avisada à tarde.
O outro lado
O diretor administrativo
do Hospital Edson Ramalho, major Pontes, não quis entrar em detalhes
sobre o falecimento de Franklin Alcântara. "Só quem pode dá informações
sobre a morte desse paciente é o Diretor Técnico que já encerrou o
expediente", informou.
Fonte:ClickPb