Por
uma suposta singularidade de sua atuação no julgamento do mensalão, o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski (foto ao lado) foi "agraciado" com o título de "Mala do Ano 2012" pelo Clube dos
Malas, da cidade mineira de Rio Novo (302 km de Belo Horizonte).
Conforme
o presidente do clube, por ter "enchido o saco" do colega Joaquim
Barbosa (na foto em detalhe) durante o julgamento do mensalão, o
ministro Lewandowski levou o prêmio deste ano "com um pé nas costas" e
passará a reinar pelos próximos doze meses com o nome de "Ricardão
Malandrowiski".
Ele
será o presidente de honra da agremiação. O ministro ainda concorre à
presidência do "Superior Tribunal dos Malas (STM)", instituição que será
"inaugurada" pelo clube na cidade mineira e cuja finalidade será
"sentenciar malas de Rio Novo e do planeta".
Por
sua vez, Barbosa foi catapultado pelos membros da respeitada
congregação como o "novo ídolo do Brasil". De acordo com o texto pomposo
da divulgação da escolha, os integrantes mais graduados do "Clube dos
Malas" deverão ir brevemente a Brasília tentar entregar a comenda a
Lewandowski.
Em
anos anteriores, o ex-ministro Carlos Lupi (Malupi), o senador Aécio
Neves (Malécio Neves) e o advogado Ércio Quaresma (Malércio Quaresma),
ex-defensor do goleiro Bruno, foram entronizados no seleto grupo de
"malas".
Em
anos ainda mais anteriores, o apresentador Gugu Liberato, a socialite
Vera Loyola e o ex-deputado Roberto Jefferson já empunharam o cetro e a
coroa da realeza "malística".
Figura pública
O Clube dos Malas foi fundado há 18 anos, depois que um grupo de amigos se reuniu para decidir quem era a pessoa mais "mala" da cidade, localizada na zona da mata mineira. Em seguida, tiveram a ideia de eleger uma figura pública "mala" para ocupar a cadeira de presidente de honra.
Pbacontece