Foto: ParaibaemQAP |
Dezenas de familiares e amigos dos 18 policiais militares presos em Campina Grande realizaram uma passeata na tarde desta quinta-feira (27), para protestar contra a decisão judicial que determinou a prisão dos PMs.
A concentração aconteceu em frente ao 2º Batalhão de Polícia Militar, onde os PMs estão recolhidos. Em seguida, as cerca de 120 pessoas caminharam pelas principais avenidas da cidade até a Praça da Bandeira, no Centro.
A mobilização foi realizada pela Associação dos Militares Estaduais da Paraíba (AMEP) e
uma comissão de familiares dos policiais.
O movimento teve o apoio do deputado federal Major Fábio, da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol), do Sintab (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema) e da Associação de Cabos e Soldados da PMPB. O presidente do Sindicato dos Técnicos e Agentes Penitenciários da Paraíba, Rômulo Castro, também esteve presente.
Os familiares expuseram faixas e cartazes de apoio aos policiais detidos. Familiares de policiais mortos em serviço também participaram da caminhada.
Intitulada de “A verdade virá à tona!”, a mobilização teve como objetivo despertar na sociedade a necessidade de analisar melhor as circunstâncias da ocorrência policial em que um homem sob efeito de drogas invadiu a casa de um PM, reagiu à prisão acabou morrendo.
Os motivos que resultaram a morte ainda geram controvérsias.
De acordo com o presidente da AMEP, cabo Sérgio Rafael, o laudo não aponta marcas e/ou hematomas capazes de levar o acusado a óbito. “Em momento nenhum o documento dos peritos afirma que houve tortura. Não sou eu quem está dizendo, mas o Instituto de Polícia Cientifica.
Como entender a prisão desses policiais?”, questionou Sérgio Rafael.
Confira ainda neste final de semana todos os detalhes da mobilização, aqui no
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