A conclusão é de um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, obtido na semana passada pela revista "Isto É". Elize é ré confessa pela morte do marido em maio.
O laudo é do exame das amostras de sangue encontradas no quarto em que
ela esquartejou o corpo da vítima na madrugada de 20 de maio. Desde que
foi presa, Elize afirma à polícia que cometeu o crime sozinha.
Segundo a revista, os resultados dos exames de DNA detectaram no quarto
a presença de sangue de outro homem além do sangue de Marcos.
Além disso, de acordo com o laudo, há a possibilidade de que haja
sangue de outra mulher, além do de Elize, nas amostras de sangue
feminino que foram coletadas.
Pela versão do promotor criminal do 5º Tribunal do Júri de São Paulo,
José Carlos Cosenzo, Eliza retornou à capital paulista de avião em 19 de
maio, data do crime. Marcos a buscou no aeroporto. Logo após chegarem
ao apartamento do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste), pediram uma
pizza. Enquanto Marcos desceu para pegar a pizza, Elize preparou o crime
e se armou. “O Marcos era muito mais forte do que ela, então ela só
teria aquela chance. Se não fosse de surpresa, seria quase impossível
[matá-lo].”
O exame necroscópico apontou que o tiro que matou o empresário partiu
de um ponto mais alto do que ele, atravessou o crânio de trás para
frente e foi feito a uma distância curta, de menos de 12 cm (a queima
roupa). Com base no exame, o promotor acredita que o empresário foi
morto assim que entrou com a pizza ou quando estava comendo,
contrariando depoimento de Eliza, que disse ter disparado após ser
xingada e ter levado um tapa na cara, quando ambos estavam em pé.
Logo após o tiro, diz o promotor, Elize, que tem formação como auxiliar
de enfermagem, degolou o empresário, contrariando a versão dela
própria, que afirmou à polícia ter esquartejado o corpo horas depois do
disparo. “Quando ele foi decapitado, ainda estava vivo”, afirmou Cosenza
apoiou-se no exame necroscópico, que mostrou que havia sangue no pulmão
da vítima, fato pode comprovar que ele estava respirando no momento da
degola.
Depois do crime
A sessão de esquartejamento do corpo durou cerca de dez horas, segundo a denúncia do MP. Depois, Elize colocou os pedaços do corpo sacos plásticos, os guardou em malas e seguiu de carro para o Paraná.
Após ser parada pela Polícia Militar Rodoviária em Capão Bonito (SP), decidiu retornar a São Paulo. Em Cotia (Grande São Paulo), espalhou os sacos ao longo da estrada dos Pires.
Após chegar à capital, pagou R$ 7.000 ao detetive e foi até um shopping, onde se desfez da faca usada no crime e comprou uma bolsa de grife –segundo o MP, para despistar a polícia.
Aviso
Imagens muito fortes.Não continue se for uma pesoa nervosa.
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