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(Foto: Vanessa Vasconcelos/G1) |
Greve da categoria termina no país após 17 dias de paralisação.
Tribunal também determinou que reajuste à categoria de 6,5%.
Por unanimidade, o tribunal ainda determinou reajuste salarial de 6,5%
aos empregados da estatal, retroativo a 1º de agosto. O índice supera os
5,2% oferecidos pelos Correios, que cobriria apenas a inflação dos
últimos 12 meses.
O índice de 6,5% também será aplicado para reajustar benefícios
recebidos pelos funcionários, como vale-refeição, vale-alimentação e
auxílio pago no caso de dependentes que necessitem de cuidados
especiais.
Reposição
O tribunal determinou ainda que os dias parados sejam compensados pelos trabalhadores nos próximos seis meses, sem o desconto nos salários.
O secretário-geral da Fentect, federação sindical que representa os trabalhadores dos Correios, Edson Dorta, disse que o reajuste determinado pelo TST é “muito baixo” e não compensa as perdas que a categoria teve com a inflação.
Ele informou que os trabalhadores serão consultados sobre a
determinação do TST de voltar ao trabalho em assembléias que devem
ocorrer até esta sexta.
O não cumprimento da decisão pode levar cada sindicato da categoria a uma multa diária de R$ 20 mil.
O vice-presidente Jurídico dos Correios, Jefferson Carús Guedes,
informou que a empresa vai “se esforçar” para cumprir a ordem de
reajuste de 6,5%. Ele não soube informar o impacto do reajuste nas
contas da estatal.
Segundo os Correios, foram entregues 89,8% de um total de 191 mil
cartas que chegaram às agências desde o início da greve. Será necessário
um dia de trabalho para normalizar as entregas.