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(Golpista-Imagem da Internet) |
Jovem de 21 anos pode ter aplicado golpe em 400 empresas, diz polícia.
Prejuízo ainda não é calculado mas pode ser na casa dos milhões.
A polícia acredita que mais de 400 empresas podem ter sido alvo do
jovem e seu grupo, que seria formado por mais sete pessoas dos Estados
Unidos. O prejuízo, ainda não calculado, pode ser de milhões.
O delegado Ailton Rodrigues afirma que ele usava cartões de crédito corporativos, com bandeira internacional, para pagar despesas de luxo. As transações eram feitas todas pela internet.
O delegado Ailton Rodrigues afirma que ele usava cartões de crédito corporativos, com bandeira internacional, para pagar despesas de luxo. As transações eram feitas todas pela internet.
Ele chegou a relatar que fretou um jato da cidade de Londres a Nova York pelo preço de US$ 40 mil"
Delegado Ailton Rodrigues
“São cartões corporativos virtuais. Eles, na verdade, não têm essa
forma física. Na verdade, é uma autorização que existe para as despesas.
Eram cartões de empresas alheias. Ele chegou a relatar que fretou um
jato da cidade de Londres a Nova York pelo preço de US$ 40 mil.”
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbD1diTvf3K3mwTKUYS2VXvXs5URVbgO5EFoYgtxQcx_psqkvkyoTcO-WlJR4R7tlNpE0rQ-8aYsAmR0H9Z_tjqGWQuPDvoaeHwqvx00_R6I3W77GUiLs2pGY5wLIL7jm-JxVn-NMamxM/s1600/golpista2.jpg)
Durante o curso, o brasileiro alegou que não tinha
dinheiro para se divertir e se juntou a mais sete amigos que estavam na
mesma situação. A partir daí, o grupo usou o conhecimento que tinha para
aplicar golpes.
De acordo com a investigação, após o uso do cartão pelo verdadeiro
dono, o grupo rastreava a troca de informações e roubava os números de
identificação, além do código de segurança. Em seguida, armazenava esses
dados. O procedimento era feito contra grandes empresas.
A quadrilha criou uma companhia fictícia, com suposta sede nos Estados
Unidos. O rapaz enviava uma solicitação pela internet e fazia o pedido
de reserva. Na solicitação constava o número do cartão.
“O que chama atenção é que ele colocava um telefone dessa empresa. Se
fosse realizada uma consulta por parte do hotel, por exemplo, essa
ligação ia direto para o computador dele. Ele mesmo atendia a ligação”,
explica o delegado.
Nesta quarta-feira (26), porém, algo deu errado. O rapaz estava hospedado em um hotel no centro de Brasília há pouco mais de uma semana e tinha gastado quase R$ 12 mil com diárias e bebidas alcoólicas.
A Polícia Civil contou que a gerência do hotel desconfiou e entrou em
contato com a administradora do cartão. Desta vez, a ligação não foi
rastreada pelo computador do suspeito e a empresa titular do cartão
corporativo foi localizada.
Por e-mail, a empresa dona do cartão, uma agência de viagens e eventos,
negou ter feito a reserva no hotel. Informou ainda que não autorizava
os gastos e desconhecia o suspeito como funcionário.
O jovem foi preso em flagrante. A polícia apreendeu outras notas
fiscais de possíveis vítimas do rapaz no Brasil. “Ele irá responder pelo
delito de estelionato. Será submetido a uma pena de reclusão de um a
cinco anos. As investigações continuam, no sentido de identificar outras
vítimas”, diz o delegado Ailton Rodrigues.