Mas entidade prefere se antecipar e advertir os trabalhadores.
Segundo informações, o governo de São Paulo já sabia há mais de três meses que os ataques do PCC aos policiais iriam acontecer. Preferiu ‘abafar’ os informes e o resultado ultrapassa mais de 100 pais de família executados este ano, naquele estado.
Aqui do nosso lado, a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados faz o caminho inverso. Existem rumores de que ‘a cabeça’ de um PM em Pernambuco está avaliada em R$ 5 mil. Verdade ou não, a Associação já está advertindo os policiais, através de nota emitida à imprensa. Pois, se for esperar por governos...
Confira a nota.
Os boatos surgem e a prevenção é o melhor caminho. A notícia de que vida de um policial militar de Pernambuco estaria custando R$ 5 mil espalhou como pólvora nos quartéis. Preocupada com a possibilidade do crescimento da violência contra os PMs, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE) encaminhou documento a Secretaria de Defesa Social. O ofício de nº 094/2012 foi protocolado na tarde da terça-feira (27/11).
No texto, o coordenador Renílson Bezerra alerta a SDS de que há fortes rumores de que Pernambuco também poderia ser atingido pela tal “onda” de violência que já assola São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. “É nosso papel zelar contra o descaso com aqueles que expõem suas vidas e dos seus familiares em prol da sociedade”, diz Renílson no documento.
Ele alerta a SDS para duas situações que estão ocorrendo e que vêm deixando o PM em risco: o efetivo das viaturas e na Patrulha Escolar. “Observamos que a maioria das viaturas está circulando com apenas dois homens. Só quem atua nas ruas sabe que é humanamente impossível, numa ocorrência fazer uma abordagem de maneira devida”, diz ele.
Outro problema é quanto a Patrulha Escolar e a segurança nas escolas. Apenas um policial está sendo escalado por escola, inclusive em áreas de risco, com altos índices de criminalidade. “Esperamos que as providências sejam tomadas com brevidade, antes que aconteça uma tragédia no Estado. Corremos o risco de vermos o Pacto pela Vida “ir pelos ares”justamente com o seu elemento nº um de combate a violência”, conclui Renílson.
Por: Paula Costa | JornalistaParaibaemQAP com Ascom
