Amigos e parentes compareceram ao velório na quarta-feira (22).
Mulher do sargento acompanhou cerimônia ao lado da mãe de Maciel.
Na quarta-feira (21), o corpo do sargento foi velado na capital do Amazonas. Fábio Maciel morreu aos 33 anos, após cair sobre uma taça de vidro que tinha no bolso. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, um dos cacos de vidro cortou a veia femoral do noivo, que já chegou morto ao Hospital municipal Paulino Werneck, na Ilha, por volta de 2h30.
Cerimônia de sepultamento contou com honrarias militares (Foto: Camila Henriques/G1 AM)
A cerimônia de enterro teve a presença de familiares, amigos e de
militares da Marinha do Brasil, que fizeram homenagem ao sargento. Ao todo, 13 guardas fúnebres dispararam salva de tiros ao alto para lembrar a dedicação de Maciel às Forças Armadas. Ainda nas homenagens, a viúva dele, Geice Guimarães, recebeu das mãos do Comandante do Batalhão de Operações Ribeirinhas da Marinha, Paulo Sérgio Tinoco, a Bandeira do Brasil.
Muito emocionada, a mulher dele acompanhou toda a cerimônia ao lado da mãe de Maciel, e se despediu do sargento beijando o caixão. Ela não conversou com a imprensa.
Mulher do sargento acompanhou toda a cerimônia ao lado da família de Fabio (Foto: Camila Henriques/G1 AM)
Após a chegada dos familiares ao cemitério, os presentes cantaram e aplaudiram o caixão. O Capelão Militar, padre Antonio Souza Lima, fez um breve discurso, onde falou sobre a importância das relações de família e destacou as qualidades de Fábio.
A missa de Sétimo Dia será celebrada na Capela São João Evangelista, no
bairro Lírio do Vale, Zona Oeste da capital amazonense, no próximo
domingo (25), a partir das 19h.
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O sepultamento teve a presença de diversos amigos e parentes que moram no Rio de Janeiro.
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Outro colega de Maciel, o 2º sargento da Marinha Reginaldo Silva, disse que a morte dele é um perda irreparável. "Ele era muito dedicado, muito alegre e dinâmico. Foi um excelente militar. É uma perda significativa", disse.
Investigações no Rio de Janeiro
Na última quarta-feira (21), o Conselho de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que vai abrir sindicância para apurar as causas da morte do sargento da Marinha. O objetivo é verificar se houve o acompanhamento de um médico ou enfermeiro durante a transferência de Fábio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para o Hospital Paulino Werneck, ambos na Ilha do Governador.
Familiares da vítima afirmam que a falta de equipamentos necessários na UPA para realizar o socorro atrapalhou no atendimento ao noivo. "Os médicos estavam descansando e não fizeram nada. Foi preciso que um outro colega deles chegasse e fizesse um alvoroço lá dentro", afirmou Antônio Marcos Salazar, cunhado de Fábio.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o noivo chegou morto ao Hospital Paulino Werneck.
O Conselho informou ainda que o Hospital municipal Paulino Werneck, para onde o sargento foi encaminhado, não tem condições para atender vítimas graves. O órgão quer ter acesso ao laudo do IML e disse que vai investigar o hospital e também a UPA.