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A promessa feita pelo governador a auxiliares próximos, de que ‘puxaria’ a orelha dos parlamentares na cobrança de fidelidade, parece que não sensibilizou os parlamentares do PEN que se insurgiram contra a orientação do líder José Aldemir que recomendou defender os interesses do ‘mago’, pela permanência do veto, tese que foi derrotada pela bancada que mostrou insubordinação.
“Votamos de acordo com nossa consciência e achamos por bem derrubarmos o veto”, pontuou um parlamentar do partido que pediu anonimato.
Sentindo falta do ex-secretário de Comunicação e vice-prefeito eleito de João Pessoa, o jornalista Nonato Bandeira, Ricardo não dispõe no staff governista de um auxiliar capaz de oferecer um poder de interlocução com os parlamentares nas votações, falta de articulação evidenciada pela falta de autonomia do líder Hervázio Bezerra (PSDB).
Dono de aproximadamente um terço dos parlamentares da Casa, o PEN que hoje conta com nove parlamentares, mandou um recado ao governador que precisa deixar de apenas profetizar um melhor relacionamento com a classe política e cair em campo, procurando saber as insatisfações na base, que se estende a alguns auxiliares que ameaçam entregar as funções.
A casa de Marimbondo ganhou musculatura, restando ao governador saber conviver com ela, ou caso atire pedras, sofrer com picadas nada agradáveis, causando ao socialista uma dor que não pode significar a morte, porém um estrago com conseqüências políticas bastante desagradáveis.
O PEN de Ricardo Marcelo está aí e mostrou para que veio e cabe ao 'mago' mudar radicalmente a sua forma 'dura' de fazer política, sob pena de amargar novas derrotas na Casa de Epitácio Pessoa.
Henrique Lima