Gonçalves foi preso na residência onde mora e não reagiu a prisão.
Ele teria tentado coagir delegado para ter nome retirado das investigações.
Prefeito desembarcou em Manaus na manhã deste
sábado (Foto: Reprodução TV Amazonas)
sábado (Foto: Reprodução TV Amazonas)
O prefeito do município de Tapauá, a 449 Km de Manaus, Carlos Gonçalves (PMDB-AM) foi preso, na manhã deste sábado (31), em cumprimento a um mandado judicial. Ele é suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e formação de quadrilha. O secretário de administração do município também foi detido.
De acordo com o delegado do 60º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Rildo da Costa Santos, Carlos Gonçalves foi preso na residência onde mora e não reagiu a prisão. "Ele estava tentanto prejudicar as investigações e por isso solicitei a prisão dele", disse o delegado.
O prefeito e mais três funcionários da prefeitura foram indiciados no dia 22 de dezembro. A prisão foi pedida no dia 26. O caso teve origem a partir de uma denúncia do envolvimento do prefeito com tráfico de drogas. O prefeito teria tentando coagir o delegado para evitar que tivesse o nome envolvido em escândalos.
"Eu já havia iniciado o inquérito para apurar a procedência da droga queimada e encontrada no aeroporto da cidade, da qual consegui recuperar 138 kg de maconha. Ele soube das investigações e me chamou para pedir que não estampasse o nome dele no caso", afirmou. Ainda segundo o delegado, o prefeito estava acompanhado de dois secretários, entre eles o de administração.
"Eu já havia iniciado o inquérito para apurar a procedência da droga queimada e encontrada no aeroporto da cidade, da qual consegui recuperar 138 kg de maconha. Ele soube das investigações e me chamou para pedir que não estampasse o nome dele no caso", afirmou. Ainda segundo o delegado, o prefeito estava acompanhado de dois secretários, entre eles o de administração.
O prefeito e o secretário desembarcaram por volta das 11h20 deste sábado (31), no Terminal 2, do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Zona Oeste da cidade. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, eles devem ser encaminhados para a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
O G1 entrou em contato com o prefeito Carlos Gonçalves, mas, pelo telefone, ele informou que não poderia falar sobre o caso.