O presidente municipal do PMN em João Pessoa, Alisson Campelo, anunciou na manhã desta terça-feira (27) que está entregando o cargo e abandonando de vez a vida política e pública.
O dirigente, que também é empresário do ramo da construção civil, disse que não concorda com alguns artifícios que são utilizados no meio político, a exemplo de ter que apoiar pessoas que não considera idôneas.
Para piorar a situação, Campelo descobriu a existência de 'acordos' dentro do partido sem o seu consentimento. "Eu só vinha saber dos acordos depois que eles já estavam firmados, e o pior de tudo, é que queriam que eu apoiasse pessoas que sequer gozam de respeito", disparou.
Campelo disse estar se sentindo pressionado para declarar apoio e isso está prejudicando sua vida profissional, já que, na qualidade de construtor, não pode escolher seus clientes simplesmente pela cor partidária.
“Cansei dessa política mesquinha, dessa pressão, tem muita coisa nesse meio que não concordo, que não aceito como cidadão, a experiência que tive só me faz concluir uma coisa- que a política é nojenta” desabafou.
Informações obtidas com exclusividade pela reportagem do PB Agora ainda dão conta da existência de desentendimentos entre o dirigente municipal com a presidente estadual do PMN, Lídia Moura. Alisson, no entanto, preferiu não tocar no assunto sobre essa suposta briga, mas também não negou a informação.
“Cansei da política, estou entregando meu cargo hoje para nunca mais voltar pois nao aceito negociatas e não vou passar por cima dos meus principios apenas para colaborar com negociatas políticas”, afirmou.
Simone Duarte/ Márcia Dias
PB Agora
