| Coronel Euler diz para alunos da PM que não pode perder tempo com unidades do interior; ‘cabe ao comandante cuidar da capital' |
Foram muitas até agora as demonstrações de pouco apreço demonstradas pela corporação e pelo próprio Governo ao comandante geral da PM, coronel Euler Chaves. Solenidades esvaziadas (sem o comparecimento do Estado Maior), reconhecimento de incapacidade gerencial feita por twitter e a triste situação de uma instituição que não consegue fazer a manutenção de suas viaturas, mas é capaz de devolver milhões do seu orçamento por não saber o que fazer com eles.
Insatisfeito em relatar pelo twitter o caos que se instalou na PM depois de sua gestão, o comandante geral agora inova e cobra “blindagem” a sua pessoa e diz que é preciso acabar com o modelo de Polícia onde o comandante tem que responder por tudo.
O desabafo do coronel Euler ocorreu durante visita ao Curso de Especialização em Segurança Pública. O curso - que se realiza no Centro de Ensino da corporação, reúne oficiais e delegados da Paraíba e de outros estados.
Ao descarregar sua ira sobre um capitão de uma companhia de interior, o coronel reconheceu não ter capacidade para gerenciar a corporação como um todo e disse: alto e bom som, que ao comandante caberia comandar apenas a capital, “o resto” ficaria para os demais oficiais.
Essa confissão pública de incapacidade gerencial diante de subordinados causou perplexidade e o descrédito na autoridade do superior ficou cada vez mais patente dentro da corporação.
O comandante aproveitou ainda para humilhar o referido capitão ao dizer que uma “companhiazinha de interior” não mereceria a visita de um comandante geral já que esse procedimento significaria “perda de tempo”.
O episódio retrata bem o conceito de comando implantado pelo coronel Euler na PM de hoje e a distância que ele estabeleceu entre o comando geral e as demais unidades da corporação.
Fonte:Jampanews
