quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Negociações não avançam e Bancos e Correios prometem realizar ato público na Lagoa nesta quinta

Click Monteiro | 11:31 |



As negociações com os bancários e os funcionários dos Correios e Telégrafos não avançam e as duas categorias marcaram para a tarde desta quinta-feira a realização de um ato público no Parque Sólon de Lucena, (Lagoa). A informação foi repassada na manhã desta quarta-feira (28) pelo presidente do Sindicato dos Correios e Telégrafos, Manoel de Souza Santos.

Ele disse que está marcada uma assembleia para as 15h30 desta quinta-feira na sede do Sindicato da categoria na Avenida Duque de Caxias, no centro da Capital e de lá os trabalhadores sairão em direção a Lagoa, onde farão um ato público distribuindo uma carta aberta e panfletos com a população informando sobre os motivos da greve.


Ele disse que até agora o Governo Federal não apresentou nenhuma proposta de consenso. Entre as principais reivindicações, a categoria quer a reposição da inflação de 24,73%, um piso salarial de R$ 1.635,00, R$ 200,00 de remuneração salarial e a revogação da medida provisória 532 aprovada pelo Congresso Nacional e que trata da privatização dos Correios e Telégrafos.



Manoel de Souza explicou que a categoria está parada em todo o Estado, com exceção de João Pessoa, Cabedelo e Bayeux onde as agências estão atendendo por força de uma liminar. “Nesses locais as correspondências estão sendo recebidas, mas como a greve é nacional os funcionários estão orientando as pessoas que pode haver atraso na entrega desses documentos.



Com relação a greve dos bancários, o presidente do sindicato, Marcos Henriques explicou que hoje a noite haverá uma assembleia para avaliar a greve. “O Movimento está firme e mais forte do que o ano passado” comentou o sindicalista. Ele disse durante a assembleia de hoje a noite será decidido se os bancários irão participar do ato público programado pelo pessoal dos Correios e Telégrafos.



Entre as reivindicações a categoria está exigindo um reajuste salarial de 12,8%, o piso de R$ 2.297,00 conforme o Dieese, o fim do assédio moral e das metas absurdas, a implantação de um sistema de seguranças nas agências, a discussão do Sistema Financeiro, já que os bancos cobram altas taxas pelos serviços prestados à população e mais contratação de pessoal.



Posição do governo - A Fenaban considera "fora de propósito" a greve dos bancários. Em nota, a entidade argumenta que a proposta apresentada à categoria prevê reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e PLR em 8%. Alega ainda que o calendário de negociações apresentado pela Contraf está sendo cumprido e não há impedimento ao prosseguimento das negociações. "Desde o início, a Fenaban se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana", diz a nota.



Para a Fenaban, qualquer atitude que dificulte o atendimento de usuários é condenável, principalmente quando a negociação pode continuar e evitar qualquer paralisação. Aos clientes bancários, a entidade lembra que muitas agências funcionarão normalmente e vários outros canais de atendimento (internet, telefone, terminais de autoatendimento e correspondentes) permitirão a prestação de serviços. Ressalta, contudo, que sempre é um transtorno para quem quer utilizar uma agência específica e a encontra "bloqueada pelos piquetes ilegais dos sindicatos". Os bancos foram orientados a buscar todos os meios legais para garantir o atendimento da população. 
 
Fonte:Paraiba.com
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