sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

CRM vai apurar conduta de médica que receitou emagrecedor para jovem

Click Monteiro | 20:24 |

Viúvo da dona de casa abriu processo no Conselho nesta sexta-feira (4).Ela morreu após tomar remédio à base de sibutramina e fluoxetina.

O marido da dona de casa que morreu após usar remédios para emagrecer abriu um processo no Conselho Regional de Medicina (CRM), nesta sexta-feira (4), para apurar a conduta da médica que receitou a medicação para a esposa. Juliana Paula Silva, de 26 anos, morreu no dia 27 de dezembro, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana.

O atestado de óbito já está com o viúvo, mas o que teria provocado a morte dela ainda é um mistério. Segundo o marido, a médica receitou remédios à base de sibutramina e de fluoxetina para esposa.

Juliana queria emagrecer e procurou atendimento em uma clínica que se dizia especializada em emagrecimento. Ela foi atendida por uma mulher que passou a receita com o nome e o CRM de outra médica, uma a pediatra. Desde que Juliana morreu, a clínica no Setor Bela Vista está fechada e a pessoa que receitou a medicação não foi encontrada.

A reportagem tentou contato com a médica que aparece na receita que foi dada à vítima. Mas a secretária informou que há ordens expressas da própria médica de que ela não quer ser incomodada pela imprensa, que não tem nada a declarar e que não quer gravar entrevistas.
 
Indignação
 
Cláudio Coelho de Jesus, o viúvo de Juliana, pede no documento de três páginas que o CRM apure a conduta da médica. “Porque a médica não respondeu a todas as perguntas? Porque ela era pediatra e estava emprestando, talvez, não sei se é mesmo, o nome para outra pessoa fazer o atendimento?”, questiona o viúvo.
“Espero justiça, responsabilidade, porque foi uma vida, foi minha esposa que era saudável e não tinha problema nenhum. Queria emagrecer, mas procurou uma clínica, procurou os meios que a gente achava que eram certos. E estava estampado na fachada que era uma clínica especializada nisso. Procuramos médicos, mas era tudo fachada e não quero que aconteça novamente com outras pessoas, já que trazer a Juliana infelizmente não tem como mais”, declarou Cláudio.

O CRM abriu o processo e vai ouvir a médica para saber se ela tem alguma culpa na morte de Juliana. 

O Conselho ainda não marcou uma data para ouvi-la.

Do G1 GO, com informação da TV Anhanguera

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